Inversores e Microinversores solares: o que são e que tipos existem?

 

O aproveitamento da energia solar para uso doméstico é um dos passos essenciais para um planeta mais limpo e uma fatura de eletricidade mais baixa. Felizmente, em Portugal, não faltam dias de sol, o que o torna num dos melhores locais no mundo para investir nesta neste tipo de produção de energia.

Todos sabemos o que são os painéis solares, mas será que conhece o verdadeiro responsável pela transformação da luz solar em eletricidade? Falamos de um dispositivo conhecido como inversor e do que se trata afinal?

Neste artigo explicamos-lhe tudo sobre inversores e microinversores solares .

 

O que é um inversor solar?

O processo de uma instalação solar começa com a colocação dos painéis solares. Estes têm como função captar a luz solar bruta nas suas células de silício gerando tensões geralmente inferiores a 50 volts em corrente contínua. Para que seja compatível com a maioria dos dispositivos domésticos, esse fluxo de energia deverá depois ser transformado em 220 volts em corrente alternada. Esta transformação é feita através de um dispositivo chamado inversor.

Basicamente, este dispositivo eletrónico converte a tensão de entrada de corrente contínua para uma tensão de saída de corrente alternada, sendo o responsável pela transformação da corrente captada pelos painéis solares, possibilitando a sua utilização nos equipamentos elétricos comuns. Os inversores solares geram ondas elétricas, dividindo-se em duas famílias principais: inversores de onda modificada e inversores de onda pura ou sinusoidal.

 

Inversores de onda modificada

Estes inversores produzem uma onda quadrada que provoca flutuações de tensão, dando origem a um sinal elétrico não refinado. Não são os mais aconselhados para alimentar equipamentos eletrónicos, pois poderão danificar componentes internos mais sensíveis.

 

Inversores de onda pura ou sinusoidal

Têm a capacidade de gerar uma corrente de onda suave e curva (sinusoide) semelhante à que chega a sua casa através da rede elétrica convencional. São os mais disseminados no mercado e dividem-se em dois tipos: os inversores de strings/ centrais e os microinversores.

 

Qual a diferença entre os inversores e os microinversores solares?

No caso de uma instalação que recorra a inversores de string/centrais, os painéis solares são instalados em série(s) (daí a origem da designação “string”), sendo depois ligados através dos cabos de corrente contínua ao inversor.

Para além de converterem a energia produzida pelos painéis solares em energia, este tipo de inversores também permite maximizar o fornecimento de energia disponível através do MPPT - Maximum Point Power Tracking. Esta maximização de energia torna-se particularmente importante tendo em conta que cada painel produz diferentes quantidades de energia. Estas diferenças de produção estão relacionadas com vários fatores como o processo de fabrico, sombra, folhas, sujidade, céu nublado, entre outros.

Ao analisarem a(s) série(s) de painéis solares em separado, os inversores de string/centrais são ideais para todas as instalações, mesmo que as séries de painéis solares fiquem com inclinação e orientação diferentes, e onde não haja sombras ou obstruções sobre os mesmos, a melhor performance será obtida.

Os microinversores fazem o mesmo que os inversores String, porém, são mais pequenos. É aplicado um microinversor por cada painel solar, permitindo converter, otimizar e até mesmo monitorizar o desempenho de cada painel individualmente. O MPPT de cada painel é melhorado de forma independente, optimizando o desempenho da instalação solar.

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